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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Saiba o que cada tipo de estrada exige do seu carro


Subir e descer a serra desafia o sistema de arrefecimento e a embreagem.
As mais bem pavimentadas 'denunciam' falta de balanceamento.

Denis MarumEspecial para o G1
Todo mundo sabe que é importante fazer a revisão no carro antes de pegar estrada, mas o que muita gente se esquece, é que, dependendo da estrada, alguns itens devem ser revisados com mais critério. Veja abaixo o que cada tipo de estrada ou situação exige do veículo.
"Tapetes"

Trecho da Rodovia Carvalho Pinto (Foto: Divulgação/ Ecopistas)Trecho da Rodovia Carvalho Pinto, em SP
(Foto: Divulgação/ Ecopistas)

Estradas muito bem pavimentadas, com pouca curva, como as principais de São Paulo, sugerem uma velocidade média maior. Atente para respeitar os limites, ainda que veja “colegas” voando nessas pistas.
Falta de alinhamento e de balanceamento são os itens que mais incomodam quando se anda em velocidades altas. Quando o problema é falta de alinhamento, o motorista passa a viagem inteira corrigindo a trajetória do carro, que puxará para um dos lados da pista. No caso da falta de balanceamento das rodas, o volante trepida entre 100 km/h e 120 km/h.
Em pistas molhadas, pneus carecas favorecem a aquaplanagem, que pode ser mais frequente em época de chuva, como o verão.  Para sair de uma situação destas, alivie o freio e acelere levemente, para retomar a aderência com o solo.
Previna-se: leve o carro para avaliação dos pneus, substituía os que estão em mau estado (não esqueça do estepe), balanceamento de rodas e verificação dos fluidos e pastilhas de freio.

Sobe e desce da serra


serra de petrópolis (Foto: Chandy Teixeira)serra de petrópolis (Foto: Chandy Teixeira)
Descer e subir qualquer serra um pouco mais longa exigirá um esforço extra do sistema de arrefecimento, da embreagem e das correias.
O sistema de arrefecimento, campeão em deixar os motoristas na estrada, é responsável por manter a temperatura do motor ao redor dos 90 graus. Em subidas prolongadas, normalmente o motorista reduz a marcha e aumenta a rotação do motor, para não perder força nem diminuir a velocidade. Este aumento de rotação acaba por gerar grande quantidade de calor que deve ser eliminada pelo sistema de arrefecimento.
Já a embreagem tem a função de transmitir o torque e a rotação do motor para o câmbio e, consequentemente, para as rodas. Portanto, quanto mais pesado o carro estiver em uma subida, mais exigida ela será.
sistema de arrefecimento (Foto: Denis Marum/G1)Sistema de arrefecimento (Foto: Denis Marum/G1)
Quando descemos a serra também temos o costume de utilizar o freio motor, que nada mais é do que reduzir a marcha para não sobrecarregar o sistema de freio. O problema é que estas reduções repentinas podem quebrar a correia dentada. Isto costuma ocorrer quando as correias possuem mais de três anos, ou a quilometragem já atingiu os 50.000 km.
Previna-se: se seu carro já possui alguma anomalia como maior consumo de água, mangueiras inchadas e poça de água na garagem, trate de checar o sistema antes de por o pé na estrada. Se o pedal de embreagem já estiver muito duro ou se você já sentiu que a embreagem patina na primeira marcha e na marcha ré, não arrisque: o guincho vai custar mais caro que o kit de peças a ser substituído. E fique atento para a hora de trocar a correia dentada: via de regra, quando a ela quebra, principalmente com o motor em alto giro, o prejuízo é grande.

Curvas e mão dupla


rodovia de mão dupla ultrapassagem (Foto: Inter TV)Rodovias de mão dupla exigem atenção redobrada
e agilidade na ultrapassagem (Foto: Inter TV)
As estradas mineiras possuem altos índices de acidentes, porque, além da grande quantidade de curvas, em função da topografia do estado, boa parte delas são demão dupla, exigindo muita atenção do motorista nas ultrapassagens. Para se manter na estrada, seu carro precisará estar com asuspensão em dia: amortecedores e molas garantirão que você tenha estabilidade nas curvas.
Estradas deste tipo também exigem retomadas rápidas e intensas, onde o motorista aumenta o giro do motor repentinamente, assim como na descida da serra. Acelerações repentinas podem romper as correias e causar sério dano ao motor.
Previna-se: atente para o estado dos amortecedores e molas. Se seu carro possui direção hidráulica, verifique também a correia serpentina, pois a quebra dela provoca o endurecimento inesperado da direção, o que pode levar o carro para o sentido contrário da pista.

Buraqueira

buraco em estrada de mato grosso (Foto: TV Centro América)Em algumas estradas, buracos desafiam até
caminhões (Foto: TV Centro América)

Estradas esburacadas como as encontradas no Sul da Bahia e norte de Minas são umconvite para estourar um pneu e amassar as rodas, por isso diminuir a velocidade e ter o estepe em ordem, é um bom começo.
Para rodovias onde o asfalto não é o ponto forte, é importante verificar os pivôs, terminais de direção, buchas das bandejas, molas e amortecedores. Uma pequena trinca, em qualquer um destes itens, pode causar um grave acidente.
A quebra de um pivô ou terminal de direção fará você perder o controle do carro. Se os pneus possuem alguma bolha ou estão carecas, é grande a probabilidade de você acordar dentro de um hospital.
amortecedores e molas (Foto: Denis Marum/G1)Mesmo uma trinca em amortecedores e molas
pode causar acidentes (Foto: Denis Marum/G1)
Previna-se: mande revisar pivôs, terminais de direção, buchas das bandejas, molas e amortecedores, além do estado dos pneus.
Bons motoristas são reconhecidos pelo pouco desgaste das pastilhas e discos de freio, mas, na dúvida peça, para o mecânico verificar, principalmente se faz mais de 20.000 km que seu carro não visita uma oficina.


Neblina
Muita gente só lembra de verificar as palhetas e o detergente na água doreservatório do limpador de para-brisaquando está no meio do nevoeiro, comum nas primeiras horas do dia e em serras.
Previna-se: aproveite e faça um check-up em todas as luzes externas, faróis, lanternas, piscas e luzes de freio. 

Vai ter trânsito?

Trânsito intenso no sentido litoral de São Paulo na Rodovia Anchieta, na altura do município de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista (Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo)Trânsito intenso no sentido litoral de SP na Rodovia
Anchieta, no último feriado de 15 de Novembro
(Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo)

Em algumas estradas, oscongestionamentos em determinadas datas são inevitáveis. Descobrir que o ar-condicionado não está funcionando é desagradável, principalmente quando temos crianças dentro do carro.
Previna-se: faça uma revisão no ar-condicionado, aproveite para trocar o filtro e fazer uma higienização do sistema.
Poucas pessoas se esquecem de verificar a água e o óleo, mas nunca é demais lembrar: aproveite a parada para encher o tanque e calibrar os pneus, além de economizar combustível seu carro terá mais estabilidade.


Vale para qualquer estrada
Não ponha sua família em risco: a qualquer barulho estranho ou sintoma de que algo não vai bem, procure um mecânico. Não esqueça, na estrada tudo fica mais difícil.

Denis Marum coluna Oficina do G1 (Foto: Fábio Tito/G1)

Dono de oficina em São Paulo, Denis Marum é formado em engenharia mecânica e tem 29 anos de experiência com automóveis. Nesta coluna no G1, dá dicas sobre cuidados com o carro.
 Fonte:g1

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Um Natal de paz!



A magia da vida esta em cada momento onde podemos criar novas fórmulas de viver!
Valorize a vida ela é um instante, onde o futuro se torna passado muito rápido!

Um Natal cheio de magia no ar....

Lisette Feijó 2013.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Especialista em carros dá dicas para atravessar alagamentos na cidade

Saber a maneira adequada de atravessar um trecho pode evitar prejuízos.
O maior risco é a água entrar no motor e danificar as peças internas.

É preciso cautela para atravessar trechos alagados como este que se formou em Palmas após a chuva desta segunda (9) (Foto: Sérgio Augusto Lorentino/Acervo pessoal)É preciso cautela para atravessar trechos alagados como o que se formou em Palmas nesta segunda (9) (Foto: Sérgio Augusto Lorentino/Acervo pessoal)
Durante o período chuvoso é comum encontrar ruas alagadas em algumas cidades do país, como Palmas, capital do Tocantins. Tentar atravessar estes trechos pode causar prejuízo para os motoristas, principalmente para quem dirige carros menores. Sérgio Antônio, especialista em carros e dono de uma oficina de jipes para trilhas, dá algumas dicas sobre o que fazer nessas situações.
O ideal é não passar em ruas com alagamento, mas se o motorista for pego de surpresa ou tiver algum compromisso importante na hora da chuva, existem algumas medidas que podem ser tomadas para evitar prejuízos.
Escolha o lado mais ‘raso’ da rua
Segundo Sérgio Antônio, em carros menores, o duto que capta o ar que vai para o motor fica localizado em uma parte baixa. Se este duto for coberto pela água, ele pode sugá-la para dentro do motor e causar o chamado calço hidráulico.
O calço hidráulico acontece quando a água preenche os cilindros e impede que o motor gire. Este tipo de problema pode causar torção das peças internas e até fundir o motor. Por causa disso, é preciso procurar a parte mais ‘rasa’ da rua. Antônio lembra que olhar para o meio-fio é uma boa maneira de medir qual o nível do alagamento.
Atravesse devagar
O especialista lembra que o motorista deve sempre evitar que a água chegue perto do filtro de ar. Se o dono do carro acelerar, a água pode cair sobre o motor e acabar causando o temido calço hidráulico. Antes de entrar na água, é preciso engatar a 1ª marcha e não trocar marchas antes de terminar a travessia que deve ser feita em velocidade baixa e constante.
As camionetes não enfrentam este tipo de dificuldade, pois são preparadas para atravessar trechos com água. Mesmo assim, o recomendado é que os motoristas destes veículos evitem correr. Com esta medida a água não cobre outros carros, situação que poderia até provocar  um acidente.
Tenha paciência
Para Antônio, paciência é fundamental na hora de atravessar uma rua alagada. Ele lembra que é preciso evitar medidas desesperadas, pois elas podem causar prejuízo. “Não adianta o motorista ficar afoito e querer passar por onde uma camionete passa que ele vai se dar mal”, explica.
E se o carro desligar no meio da parte alagada?
O especialista explica que se o carro ‘morrer’ no meio do alagamento, não se deve tentar ligá-lo novamente. “Se o carro apagou é por que já entrou água no motor. Se o motorista tentar dar partida, o motor vai sugar mais água e piorar a situação”, argumenta.
Neste caso, a única coisa a fazer é ligar o pisca-alerta para sinalizar que o carro está com problemas e levar o carro para uma oficina em um reboque. “Na oficina os mecânicos vão tirar a água que entrou e verificar se alguma peça estragou”, complementa.
Avenida Theotônio Segurado em Palmas, capital do Tocantins, alagada após chuva  (Foto: Fabrício Soveral/G1)Avenida Theotônio Segurado em Palmas, capital do Tocantins, alagada após chuva
(Foto: Fabrício Soveral/G1)
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domingo, 8 de dezembro de 2013

Passeio Ciclistico

A Academia Bodytech em parceria com a ONG ALERTA, realizou neste domingo, 8 de dezembro, as 10h, o primeiro Passeio Ciclistico em Porto Alegre, com o apoio da EPTC de bike.
Os participantes percorreram 12km pelo corredor de ônibus que todos domingo se encontra fechado para atividades, como pedalar, caminhar, andar skate ou simplesmente passear, na Av Carlos Gomes, até o Jardim Botânico, contaram com carro de apoio, frutas e hidratação e participação de alguns professores da academia.
Interagir a bicicleta a vida diária do cidadão, nosso foco! Ong Alerta.