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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Trânsito gaúcho tem o Carnaval menos violento desde 2004


26 de fevereiro de 2009, Jornal Zero Hora
ESTRADAS
Trânsito gaúcho tem o Carnaval menos violento desde 2004
Durante o feriado, pelo menos 13 pessoas morreram nas ruas e rodovias
O feriadão de Carnaval, que se encerrou ontem, foi o menos violento dos últimos cinco anos no trânsito gaúcho.
As polícias do Estado registraram 13 mortes em estradas federais, estaduais e vias municipais. Em 2004, 10 pessoas perderam a vida em meio aos festejos – o menor número da década.Amaior fiscalização no primeiro Carnaval da Lei Seca, que proíbe o consumo de álcool antes de dirigir, pode ter contribuído para que a estatísticas não fossem tão trágicas.
De sexta-feira até ontem à tarde, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Brigada Militar (BM) flagraram 189 motoristas embriagados no Estado – 110 deles acabaram presos.
– A fiscalização rigorosa ajudou. Multamos 91 condutores embriagados contra 60 no Carnaval passado – aponta Vanderlei Langer, superintendente da PRF no Estado.O rigor nas estradas resultou em 11.209 motoristas multados, 8.882 só por excesso de velocidade. Mesmo assim, teve condutor que ignorou a fiscalização e os riscos da alta velocidade.
Ontem pela manhã, um Xsara Picasso de Novo Hamburgo transitava a 172 km/h na freeway, em Cachoeirinha. O veículo foi flagrado no radar móvel da PRF e seguiu, sem ser parado, no sentido Porto Alegre-Litoral. Na terça-feira, a PRF já havia multado um motociclista que passou a 173 km/h na BR-290, em Pantano Grande.
Concepa contabilizou volta de 45 mil motoristas ontem, apesar desses casos extremos, a mudança no comportamento dos viajantes, que planejaram seus deslocamentos de acordo com o fluxo das estradas, também contribuiu para ajudar a reduzir os acidentes.
Prova disso é o casal de veterinários Carlos Eduardo Scherer e Luciane, que decidiu espichar o feriado após passar o Carnaval em Tramandaí. Eles retornaram à Capital na manhã de ontem para escapar do trânsito pesado do final de tarde de terça-feira.
– Planejar a hora de ir e vir pelas estradas é uma necessidade dentro da realidade de hoje em dia, quando há muitos veículos circulando e bastante acidentes – diz Scherer.
A exemplo deles, outros 45 mil motoristas voltaram do Litoral Norte ontem pela freeway. O movimento foi diluído ao longo do dia e não chegou a causar transtornos aos motoristas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Acidente na Tabaí-Canoas faz pelo menos duas vítimas fatais

Acidente na Tabaí-Canoas faz pelo menos duas vítimas fatais
Já são seis o número de mortes no feriadão de Carnaval
Pelo menos duas pessoas, ainda não identificadas, morreram em um acidente no km 441,8 da BR-386 (Tabaí-Canoas), por volta das 10h45min desta segunda-feira. As duas vítimas elevam para seis o número de mortos no trânsito no feriadão.
Três carros se envolveram no acidente. Um Fiat Uno, que vinha no sentido Capital-Interior, quando aquaplanou e se chocou frontalmente com uma Parati, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Morreram a passageira do Uno e o condutor da Parati, ainda não identificados.
O motorista do Uno foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas em estado grave.
Após a primeira colisão, um outro automóvel que trafegava no sentido Interior-Capital atingiu a Parati que estava sobre a pista.
Não há informações sobre o estado de saúde dos ocupantes do terceiro envolvido.Em nota, a PRF informou que três viaturas atendem a ocorrência e que a pista está parcialmente interditada à espera do Instituto Geral de Perícias, que fará o levantamento técnico do acidente. A PRF afirmou também que chovia bastante no momento da colisão.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Trânsito seguro

21 de fevereiro de 2009 , Jornal Zero Hora
ARTIGOS

Trânsito seguro, por Ildo Mário Szinvelski*
A tragédia do trânsito já incorporou a rotina dos feriadões como se fosse algo normal ou natural. Todavia, essa carnificina decorre da inobservância de regras elementares do convívio civilizado com a banalização do ato de dirigir, das mortes e das lesões como se a acidentalidade e a sinistralidade pertencessem às manchetes.
Lamentavelmente, muitos não chegarão vivos na quarta-feira de cinzas e tudo isso poderia ser minimizado se fossem adotados mecanismos preventivos ao se dirigir veículo automotor com responsabilidade, respeito e prudência.
Viajar é uma oportunidade ímpar para conhecer o novo, admirar paisagens, encontrar amigos, descansar e renovar energias, enfim, algo extremamente agradável e prazeroso.Não tem sentido, portanto, conduzir veículo falando ao celular pois tal ação é muito perigosa ao segurar o volante com apenas uma das mãos, ficando prejudicada a eventual necessidade de manobra rápida e precisa; diminui a concentração, o grau de atenção e a visão fica prejudicada (afunilada); a reação é lenta e a distância de frenagem é maior e, em apertada síntese, o condutor esquece do trânsito colocando a vida dos outros em perigo.
Também, o tempo gasto para acender um cigarro em média é de três segundos e a distância percorrida a uma velocidade de 100km/h é de 80 m; beber água, quatro segundos e 110 m percorridos; a mesma distância percorrida ao sintonizar o rádio ou trocar o som; três segundos procurar objetos na carteira e 80 m percorridos; consultar o mapa em torno de quatro segundos e mais de 110 m; e, por fim, discar um número no telefone em média cinco segundos e 140m percorridos.
Ora, neste espaço de falta de atenção tudo pode ocorrer, menos a resposta rápida e de cautela em uma situação de perigo e de grande exposição.Assim, velocidade compatível, ultrapassagens com distância de visibilidade e segurança, condições físicas e mentais plenas (sono, sem ingestão de bebidas alcoólicas, sem pressa de chegar) aliada à tranquilidade e à atitude preventiva do condutor com a utilização do cinto de segurança, evitará a dor e a tristeza no trânsito.
É preciso dar um basta à mortalidade nas estradas através da mudança comportamental.
Vamos utilizar este feriado de Carnaval como um marco positivo de alegria e prazer em nossas vidas e das nossas famílias e voltarmos todos vivos na quarta-feira?Por fim, precisamos acreditar que é possível a alegria das festas sem ousadia no trânsito e que o lema do samba vencedor do Carnaval tenha como titulo: “A vida em primeiro lugar”, inclusive valendo como pontuação máxima em todos os quesitos, exceto, por óbvio, na alegoria do carro fúnebre. Vá devagar e boas festas.
* Técnico superior em Trânsito

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Tempos de sinaleira na Nilo


Tempos de sinaleira na Nilo
“O cruzamento das avenidas Nilo Peçanha e Gen. Barreto Viana, em Porto Alegre, próximo ao Parque Germânia, tem se mostrado bastante perigoso, pois a sinaleira permite que os carros se cruzem em alta velocidade.
Eu moro na frente desse cruzamento e já presenciei inúmeros acidentes, vários deles com vítimas graves. Não tenho conhecimento de mortes ocorridas no local, mas, se nada for feito, é questão de tempo para que isso aconteça.
Envio imagens de dois desses acidentes, sendo que o último ocorreu ainda hoje (29 de dezembro), perto do meio-dia, e um dos carros era uma viatura da Brigada Militar, da qual o soldado que estava no banco do carona saiu bastante ferido e sangrando muito.
Peço que o jornal alerte as autoridades competentes para que algo seja feito com urgência no local. No mínimo, tem que rever os tempos da sinaleira para que os carros não mais se cruzem da forma como acontece hoje.”

Contraponto
O que diz Paulo Antonio Maisner Haro, da equipe de programação semafórica da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC)
A sinaleira funciona em dois tempos e atende à demanda veicular no local.
A implantação de um terceiro tempo pode induzir condutores ao desrespeito ao sinal vermelho, em razão do maior tempo de espera. Em relação à conversão conflitante, existem outros cruzamentos com a mesma característica, sendo obedecidas as regras do Código de Trânsito Brasileiro sobre a preferência de conversões, a EPTC faz estudos sobre a necessidade de implantação de um terceiro tempo no local.

- Texto e fotos enviados por Paulino Marcelo Becker Jeckel
Fonte: Jornal zero Hora, 30 de janeiro de 2009

Trânsito menos violento na capital

19 de fevereiro de 2009, Zero Hora
Trânsito menos violento na Capital
Mortes caíram 36% no mês passado se comparadas a janeiro de 2008
O trânsito de Porto Alegre no mês de janeiro foi menos violento em relação ao mesmo período do ano passado.
Conforme divulgou ontem a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o número de mortes caiu 36,36% no primeiro mês deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado – foram registradas sete vítimas, em 2009, contra 11, em 2008.O número de acidentes de trânsito também teve redução.
Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a queda foi de 5,33% – foram 1.563, em 2009, contra 1.651, em 2008.
O recrudescimento também foi percebido na quantidade de feridos.
O índice caiu 8,25%, sendo 523 feridos, em janeiro de 2009, enquanto que no mesmo mês de 2008 foram 570.Um dos números comemorados pela direção da EPTC foi o referente ao número de mortos nos acidentes envolvendo motos.
Segundo a pesquisa, não houve mortes no mês passado. Em 2008, foram 318 acidentes, três deles fatais.Na avaliação do diretor de trânsito da EPTC, Sérgio Marinho, desde a implantação do Código de Trânsito Brasileiro, há uma conscientização maior de todos os envolvidos no trânsito.– A EPTC vai continuar fazendo a parte dela, investindo em engenharia, educação e fiscalização para que essas vidas sigam preservadas – diz Marinho.
Para o diretor-presidente da EPTC, Luiz Afonso Senna, além das ações da EPTC, a Lei Seca e o envolvimento da sociedade em ações e campanhas de prevenção para um trânsito seguro foram fundamentais na conscientização de motoristas e pedestres.

Air Bag-conheça melhor

Air Bag - Conheça melhor

Dirigir é uma atividade que envolve riscos. Portanto, todo cuidado é pouco para se evitar ou minimizar as conseqüências de um acidente.
Orientar e educar motoristas e pedestres, atualizar regras de trânsito e aprimorar dispositivos de segurança que visem maior proteção ao motorista e passageiros são essenciais.O desenvolvimento da engenharia automotiva e o crescente emprego de tecnologias mais avançadas na produção de automóveis são acompanhados da criação de uma série de acessórios que conferem maior conforto ou segurança ao condutor e passageiros.
Os cintos de segurança, de uso obrigatório, destacam-se por sua comprovada ação de proteção, sendo responsáveis por expressiva redução de mortes e lesões em acidentes.
Mais recentemente, foi desenvolvido o chamado airbag ou bolsa inflável, equipamento disponível em vários modelos de automóveis, dos básicos ou populares até os mais sofisticados, como item opcional ou incorporado ao veículo.
Desde sua introdução no mercado de automóveis, os airbags, valorizados como importante item de segurança, criaram expectativas que nem sempre correspondem às reais características do produto.
Procuramos, a seguir, apresentar informações que possam esclarecer aspectos como funcionamento, correta utilização, benefícios e até mesmo riscos apresentados pelos airbags e, dessa forma, contribuir para uma opção mais consciente e uso responsável do equipamento.

AIRBAGS: O QUE SÃO E COMO FUNCIONAM
Os airbags complementam a função dos cintos de segurança, agindo conjunta e simultaneamente com o objetivo de reter o movimento para a frente dos ocupantes dos assentos dianteiros - airbag frontal, ou para os lados - airbag lateral, em fortes colisões.
Os mais comuns são os frontais que ficam alojados no volante e no painel de instrumentos para maior proteção dos ocupantes dos bancos dianteiros.
Existem também os laterais ou side bags.
Dispostos geralmente nos bancos ou nas portas, sua função é a de proteção em impactos laterais ou capotamentos. Fornecendo uma proteção adicional, os airbags reduzem os riscos de ferimentos na cabeça e no tórax, amortecendo o seu movimento contra o volante e o painel do automóvel, ou contra as laterais do veículo (side bag).
Esses dispositivos são eletronicamente programados para serem ativados em colisões de características específicas: os airbags dianteiros, por exemplo, são disparados em fortes colisões frontais ou fronto-oblíquas. Em colisões mais leves, laterais, traseiras ou em capotamentos, o dispositivo normalmente não é ativado.
AIRBAG FRONTAL
Diversos componentes formam o equipamento e operam para o seu funcionamento. Sensores eletrônicos detectam a colisão acionando o mecanismo de enchimento das bolsas, por meio deum explosivo.
Os airbags são insuflados por gases liberados pela explosão, desdobrando-se diante do motorista e passageiro, esvaziando-se em seguida. O diâmetro da bolsa insuflada supera o diâmetro do volante da direção e a espessura chega a 40 cm.
Tudo ocorre em frações de segundo, em grande velocidade (a velocidade de enchimento das bolsas é de 320 Km/h), gerando ruídos de até 140 decibéis e provocando um esfumaçamento no interior do veículo.

CUIDADOS NECESSÁRIOS
O consumidor que optou por adquirir um automóvel equipado com airbag deve ter alguns cuidados, não apenas para garantir maior eficiência do equipamento em caso de acidente, mas por uma questão de segurança.
• saiba que o airbag é um dispositivo suplementar, ou seja, não substitui a proteção oferecida pelos cintos de segurança, que sempre devem ser usados.
Criado para funcionar conjuntamente, o acionamento do airbag poderá ocasionar graves ferimentos se os cintos não forem utilizados.
• dirija mantendo sempre as mãos na parte externa do volante. Caso o airbag seja acionado, não encontrará obstáculos à sua abertura que possam causar ferimentos ao motorista;
• não mantenha objetos entre o airbag e o motorista ou passageiros;
• não viaje com objetos no colo, mãos, boca, que possam causar ferimentos, caso venham a chocar-se contra o airbag;
• não permita que os passageiros apoiem mãos ou pés no painel;
• não cole ou aplique nenhum material sobre a cobertura do airbag do volante, painel ou bancos (side bag);
• não dirija em posição muito próxima ao volante. Confira no manual do veículo a posição e a distância mais adequadas para evitar a trajetória de insuflamento das bolsas;
• volante, painel ou banco devem ser desmontados exclusivamente em oficinas credenciadas do fabricante ou importador;
• observe cuidadosamente os critérios do fabricante ou importador quanto à instalação de acessórios e equipamentos elétricos.
• não se esqueça de que crianças devem ser transportadas nos bancos traseiros, em cadeirinhas/assentos apropriados.

BENEFÍCIOS E RISCOS: O QUE VOCÊ PRECISA SABER
Estudos e estatísticas de trânsito apontam para os benefícios da proteção adicional proporcionada pelos airbags.Entretanto, existem efeitos indesejáveis que devem ser conhecidos e avaliados quando da opção pelo equipamento.
BenefíciosEntre seus benefícios está a proteção contra sérias lesões e ferimentos que podem ser fatais.
Devido à sua ação de retenção, os airbags são responsáveis pela redução de fraturas na face, do risco de lesões na medula, costelas e órgãos internos.
RiscosAlém dos riscos provocados pela não observância dos cuidados necessários, existem aqueles decorrentes de seu próprio funcionamento.
• O acionamento das bolsas pode provocar ferimentos na face e no pescoço, com riscos de queimaduras e lesões oculares.
• Existem manobras que oferecem perigo, como o braço cruzado à frente do volante que pode ser projetado contra a face do condutor no momento de acionamento do airbag.
Se os benefícios oferecidos pelos airbags superam os riscos de efeitos indesejados, a opção pelodispositivo deve levar em conta todos os aspectos envolvidos.
Airbag - considere prós e contras e faça uma escolha consciente.
SAIBA MAIS
Os airbags são projetados para funcionar uma única vez, ou seja, se forem acionados, o equipamento deverá ser substituído, implicando, muitas vezes, na troca de vários itens do automóvel.
Nunca deixe de atender a convocações do fabricante ou importador para inspeção, substituição ou reparação de alguma peça ou parte do automóvel. Pode haver riscos à sua segurança e a de terceiros.

SEUS DIREITOS
Código de Defesa do Consumidor: é direito básico dos consumidores a informação clara e adequada sobre as características e forma correta de utilização dos produtos, bem como o de serem alertados quanto aos riscos que apresentam à vida, saúde e segurança.
• Os automóveis devem ser projetados e fabricados de modo a oferecer padrões de qualidade, desempenho e segurança compatíveis com as legítimas expectativas dos consumidores.
• Falhas de fabricação, defeitos de projeto ou de concepção do produto, assim como informações insuficientes ou inadequadas sobre seu funcionamento, características, riscos e cuidados necessários, devem ser corrigidos e, os responsáveis, obrigados a reparar todos os prejuízos causados aos consumidores.
É permitida a reprodução parcial ou total deste material desde que citada a fonte.
Fonte: PROCON SP

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mais segurança em veículos zero-quilômetro

19 de fevereiro de 2009, Jornal Zero Hora

Mais segurança em veículos zero-quilômetro

Lei, que depende de sanção e regulamentação, exige airbags de fábrica
A Câmara dos Deputados aprovou ontem o projeto que torna obrigatória a instalação de airbag para o condutor e para o passageiro do banco dianteiro do carro.Segundo a proposta, que só depende da sanção presidencial para entrar em vigor, os novos modelos deverão contar com o equipamento de segurança a partir do primeiro ano de regulamentação pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) das especificações técnicas e do cronograma de implantação.
Para os carros zero-quilômetro de modelos já existentes, a obrigatoriedade será exigida em cinco anos.A transferência para o Contran da definição do calendário de implantação e o período de cinco anos de prazo para as montadoras provocaram críticas.– Só em 2014 os carros serão obrigados a ter airbags.
Estamos abrindo mão de fixar um prazo específico deixando para o Contran fazer isso – afirmou o deputado Hugo Leal (PSC-RJ).Favorável à obrigatoriedade do airbag, o deputado defendeu a aprovação de um outro projeto, também na pauta de votação, que fixava um calendário de implantação progressiva do equipamento pelas montadoras, partindo de 30% no primeiro ano até 100% no quinto ano.Mesmo com as críticas, os deputados comemoraram a aprovação do projeto. Eles ressaltaram o aumento da segurança do condutor e do passageiro.
Na defesa da obrigatoriedade do equipamento, o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), médico ortopedista, afirmou que o airbag protege e dá mais chance de recuperação ao acidentado.O deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR) foi na contramão dos discursos. Ele disse que a obrigatoriedade do airbag aumentará o preço dos carros.
– O carro mais simples não vai mais custar R$ 20 mil, mas sim R$ 22 mil – afirmou.Atualmente, o airbag é importado e instalado nos carros pelas montadoras no país, mas empresas brasileiras estão se associando para produzir o equipamento nacional.Brasília

A nova regra

> Os novos modelos deverão contar com os airbags a partir do primeiro ano de regulamentação pelo Conselho Nacional de Trânsito das especificações técnicas e do cronograma de implantação
> Para os carros zero-quilômetro de modelos já existentes, a obrigatoriedade será exigida em cinco anos

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Maioria dos acidentes acontecem em caminhos habituais

Maioria dos acidentes acontece em caminhos habituais

Pesquisa da Polícia Rodoviária Federal do Paraná mostra que a atropelamentos e acidentes ocorrem justamente nos trechos que conhecemos mais, onde a gente acaba se descuidando.
Na quinta-feira, uma criança morreu num acidente numa rua de Curitiba porque tirou o cinto de segurança perto do colégio.

A poucos metros da escola, Amanda, de 10 anos, tirou o cinto para pegar a mochila. Nessa hora, o carro capotou e ela foi arremessada para fora do veículo. A mãe e a irmã, que estavam com o cinto, tiveram apenas ferimentos leves. Amanda morreu na hora.

"Possivelmente, o cinto teria salvado a vida dessa criança, como salvou a irmã, que estava no banco de trás", disse o policial rodoviário Fabiano Moreno.

Motoristas e passageiros se descuidam mais quando estão saindo de casa ou já perto do destino final. Um terço dos acidentes registrados pela Polícia Rodoviária do Paraná acontece nos primeiros 15 minutos de trajeto, normalmente em trechos urbanos e conhecidos de quem dirige. O levantamento também mostrou que 60% dos atropelamentos ocorrem no início ou no fim do passeio. São momentos em que o motorista corre mais risco de ficar desatento – ou porque ainda não se concentrou no trânsito ou porque relaxou, por estar perto do destino.

Um vídeo feito por uma montadora de caminhões simula diferença entre estar com e sem o cinto de segurança no caso de capotamento.

O boneco sem a proteção fica solto dentro do veículo – bate nos vidros, no teto e depois é jogado pra fora; o boneco que está com o cinto sofre bem menos com o impacto da batida.

O policial Fabiano Moreno reforça: "Utilizem o cinto de segurança e protejam as crianças. Elas não podem andar soltas nem no colo. Como vimos neste caso, uma pequena colisão foi suficiente para ser fatal".
Ingrid Stamer, coordenadora da ONG Criança Segura, explica que uso da cadeirinha de segurança é obrigatório até os dez anos de idade ou até que as crianças completem 1,45 metro. "Antes disso, não basta usar o cinto de segurança comum, dos demais ocupantes", ela alerta.



Fonte: Jornal Hoje da edição do dia 13/02/09

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Postes flexíveis



Postes flexíveis

Publicada em: 19/02/2008
O assunto “acidentes de trânsito” costuma ser freqüente nas manchetes dos jornais escritos e falados. Esta coluna mesmo já abordou o tema algumas vezes. Principalmente após o atual código de trânsito brasileiro completar dez anos. Esse código, que agora está sendo revisado, foi proposto para tentar diminuir o número de acidentes provocados nas cidades e estradas.
Mas essa não é a única ferramenta a favor da segurança de motoristas. A indústria automobilística tem colaborado investindo em equipamentos de segurança. Hoje os cintos, que são obrigatórios, são mais eficientes e os air-bags já não são mais exclusividade em modelos de luxo. Existe ainda a popularização dos sensores que avisam o motorista a proximidade de obstáculos na hora de estacionar.

Colisão com um poste comum
A novidade agora são os postes flexíveis! Quando um carro colide com um poste, o impacto acaba sendo absorvido quase totalmente por ele, já que o poste é mais rígido. É mais ou menos como jogar uma bola de tênis numa parede. A bola tem seu movimento totalmente alterado e a parede não sofre nenhuma alteração.

Colisão com um poste flexível
Para reduzir os impactos desse tipo de acidente, uma empresa da Grã-Bretanha, está produzindo postes feitos de poliéster e fibras de vidro. Tais postes, por serem mais flexíveis que os de concreto, absorvem parte do impacto gerado numa colisão. Pelos testes, o poste pode se curvar ou quebrar durante o impacto e assim o carro e seus ocupantes sofrem estragos menores.

Esses postes, que já são usados na Escandinávia, agora estão sendo adotados pela Inglaterra. O custo ainda é alto, quase o dobro dos postes tradicionais, mas os benefícios compensam. Mas isso pode mudar quando outras empresas começarem a produzir modelos concorrentes. Quem sabe no futuro essa novidade também chegue ao Brasil? Afinal, toda ajuda para diminuir os acidentes de trânsito é bem-vinda!

Fonte UOL.com

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Prece por Alessandra

Sábado, 01 de março de 2008

Prece por Alessandra
Amigos usarão camiseta na missa de amanhã

Foto: Marcos Nagelstein

EU ABRAÇO ESTA CAUSA

Se você encontrar alguém vestindo uma camiseta com a foto de uma moça sorridente e o slogan da campanha da RBS contra a violência no trânsito, não estranhe: são os amigos de Alessandra Feijó, a filha do vice-governador Paulo Feijó, que morreu há um mês, aos 18 anos. Nas costas há uma ilustração da bruxinha que Alessandra tinha tatuada nas costas e a inscrição "Cuide pra sua bruxinha não voar alto demais".
Resolvi vestir essa camiseta porque aplaudo a decisão de Feijó e de sua mulher, Lisette, de seguirem os passos de Diza Gonzaga e trabalhar para que outros jovens não sejam vítimas do trânsito.
Neste domingo, haverá missa na capela do Colégio Anchieta em memória de Alessandra.
A participação do casal Feijó no Painel RBS sobre violência no trânsito trouxe ao debate um tema sobre o qual eu nunca tinha parado para pensar: o perigo que as árvores que embelezam uma avenida representam para motoristas e passageiros.
Feijó questionou o plantio de palmeiras ao longo da Terceira Perimetral, argumentando que dentro de alguns anos elas terão o tamanho de um poste, e deixarão a avenida mais perigosa. Para minha surpresa, todos os especialistas presentes ao debate concordaram que não se deve plantar árvores nas avenidas. Nas estradas, só a 12 metros de distâncias.
Eu que sou uma plantadora de árvores e adoro circular por túneis verdes fiquei chocada ao ouvir o senador Cristovam Buarque sustentar que é preciso derrubar as árvores à beira das rodovias.
_ Sempre fui ecologista. Hoje sou "gentelogista" _ disse Cristovam para justificar sua sugestão radical.

Postado por Rosane De Oliveira às 00h18
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O que acontece depois...

Cara Lisette

Conforme te informei, apesar do poder público responsável ter negado a responsabilidade, subrepticiamente substituiu um dos postes da perimetral por um poste de fibra pouco tempo depois do acidente da Ale. É um reconhecimento por parte da CEEE do risco potencial dos postes de concreto, tanto que substituiu um para testar. As fotos abaixo mostram a instalação. O poste de fibra teria quebrado, sem danos significativos ao automóvel.



Fotos enviadas Eng: Walter Kauffmann Neto

É preciso matar mais jovens

07 de fevereiro de 2009, Jornal Zero hora
ARTIGOS

É preciso matar mais jovens, por Luiz Fernando Oderich*

A opinião pública brasileira está perplexa diante da possibilidade concreta de liberação dos assassinos do jornalista Tim Lopes. Como pode ser? Não eram traficantes já com várias condenações anteriores? Não se valeram de tortura e vilania para executar seus crimes? Parece que foi ontem que isso ocorreu.
Ninguém sente mais a iniquidade desse tipo de justiça que os familiares das vítimas. Por isso, há quatro anos, liderados por Cleyde Prado Maia, do movimento Gabriela Sou da Paz, ajudamos a coletar as assinaturas necessárias (1,3 milhão, em mais de cinco Estados da federação) e fomos a Brasília apresentar um conjunto de mudanças necessárias ao processo penal brasileiro.
Nós, pais e mães de todo o Brasil, viajando às próprias expensas, entregamos ao então presidente do Senado, Renan Calheiros, a emenda popular à qual ele prometeu, na frente das câmeras, dar “urgência urgentíssima” na tramitação da matéria.
No escurinho dos gabinetes, engavetou o projeto. O motivo: as assinaturas vinham acompanhadas do nome e da carteira de identidade das pessoas, mas faltava o número do título de eleitor!Como se o voto não fosse obrigatório no país.A bem da verdade, conseguimos apenas acabar com a figura do “protesto por um novo júri”.
No entanto, para nós, a progressão da pena deveria partir do total de anos a que a pessoa foi condenada. Por exemplo: se somados todos os crimes o bandido foi condenado a 150 anos de prisão, sobre esse número seriam contados os privilégios legais.
Resolveria a questão do caso Tim Lopes.Agora, completados dois anos da morte do menino João Hélio, já podemos ter certeza de que toda aquela brutalidade não foi suficiente para comover o Congresso Nacional. Precisamos matar mais jovens, precisamos imaginar modus operandi mais horroroso do que arrastar um menino pelas ruas do Rio de Janeiro.
Como disse a ministra Ellen Gracie, aquele foi um momento de grande emoção, inconveniente para se mudarem as leis. A emoção passou, exceto para os pais daquele menino e dos muitos outros que estão sendo mortos diariamente, de modo mais discreto.Talvez matando mais, as lágrimas dos familiares das vítimas um dia consigam amolecer o coração de pedra dos congressistas a endurecer as nossas leis molengas.
*Presidente da ONG Brasil Sem Grades

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Os perigos que se escondem nas avenidas


Zero Hora, 13 de março de 2008
Os perigos que se escondem nas avenidas

Postes, árvores, guard-rails e muretas oferecem riscos a motoristasAo longo de ruas e estradas, nem sempre o perigo está em movimento.
Em média, um em cada 10 acidentes de trânsito ocorridos na Capital envolve choque contra obstáculos fixos dentro ou fora das pistas. Embora a prudência dos motoristas seja fundamental para evitar desastres, objetos como árvores, postes e muretas dispostos sem a observância de requisitos de segurança podem aumentar a gravidade do acidente.
A questão foi abordada pelo vice-governador gaúcho, Paulo Afonso Feijó, durante o Painel RBS sobre segurança no trânsito realizado no mês passado. Feijó defendeu o planejamento viário para evitar a colocação de objetos fixos junto às pistas.
- Será que um poste colado ao meio-fio na saída de uma curva de uma via expressa é seguro? - questionou, referindo ao ponto da Terceira Perimetral em que sua filha, Alessandra, morreu no começo de fevereiro.
Para o professor e especialista em Engenharia de Trânsito Mauri Panitz, a disposição de possíveis obstáculos nas proximidades do trajeto de carros, motos e caminhões acaba formando uma espécie de armadilha.
Panitz defende o corte de árvores não-nativas localizadas em pontos perigosos, como na face externa de curvas acentuadas.
Nas estradas, onde a velocidade média dos veículos é superior àquela em perímetro urbano, o ideal seria uma área de escape de nove a 12 metros.
Dentro das cidades, ele alerta para o risco formado até por muretas, defensas (como guard-rails) e outros objetos instalados de forma inadequada.
Nesse caso, o que deveria aumentar a segurança pode até agravar o resultado do acidente.
A mesma preocupação faz parte de um levantamento elaborado pelo engenheiro Walter Kauffmann Neto, que aponta a existência de um poste de luz na tangente da curva onde morreu Alessandra Feijó como uma das causas para a gravidade da batida.
O relatório diz: "Nenhuma proteção foi instalada nesta armadilha mortal. Um simples guard-rail diminuiria em muito o seu perigo potencial".
O diretor de Trânsito e Circulação da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) da Capital, José Wilmar Govinatzki, afirma que qualquer via de uma cidade como Porto Alegre, pelo grande número de objetos fixos, pode ser palco de um acidente quando as normas de segurança de tráfego não são respeitadas.
- Querer botar a culpa no poste ou na árvore é tirar a atenção do que realmente interessa: o comportamento dos motoristas - acredita.
O risco
Os choques (contra obstáculo parado) são o terceiro tipo de acidente mais comum na Capital: 1º Abalroamento 48,2% 2º Colisão 32,5% 3º Choque 9,9% Fonte: EPTC

Zero Hora mostra quatro armadilhas e como desfazê-lasGuard-rail em ângulo elevado

Na subida para a ponte do Guaíba, um guard-rail divide duas pistas. Em vez de sua ponta começar no chão e se elevar progressivamente para evitar um choque de alto impacto com a ponta de metal, sua extremidade termina à meia-altura. Se um motorista perder o controle do veículo e bater nele, a pressão exercida por essa extremidade metálica é muito maior e, conseqüentemente, os danos que pode provocar.
O que deveria ser feitoA extremidade do guard-rail deveria receber uma extensão que fizesse a proteção de metal começar no chão e ir se elevando suavemente - sem criar ângulo reto em relação ao chão.

Postes e árvores sem proteção em área de risco



Postes de concreto e grandes árvores podem agravar acidentes de trânsito - principalmente quando se encontram em pontos sensíveis de vias de maior velocidade média.
Uma delas é a Avenida Tarso Dutra, ao longo do trajeto da Terceira Perimetral, onde no começo de fevereiro morreu a filha do vice-governador, Alessandra Feijó.
O poste em que bateu a adolescente se localiza na face externa de uma curva para a esquerda, o que é considerado ponto de risco para especialistas como Mauri Panitz e Walter Kauffmann. Outros locais sensíveis são os cantos de esquinas, onde os condutores podem perder o controle ao tentar fazer a curva.
O que deveria ser feitoComo a colocação de proteções em todos os postes e todas as árvores de uma cidade acaba sendo inviável, os especialistas sugerem um trabalho de planejamento viário que identifique os pontos mais perigosos das vias de maior velocidade, pelo menos.
Esses pontos podem ser protegidos com guard-rails ou bolardos (pequenos postes colocados antes de um obstáculo fixo para absorver o impacto sem destruir o veículo).

Defensa fora dos padrões



Ao longo de uma das principais avenidas da Capital, as defensas (pequenas muretas de proteção) representam mais um perigo do que um item de segurança para os motoristas. Algumas são, na verdade, gaiolas de trilhos de metal ao redor dos postes de alta-tensão capazes de provocar grandes danos nos veículos.
Em alguns casos, como nas proximidades do Ginásio da Brigada Militar, perderam parte da estrutura e apresentam hastes de metal voltadas para o sentido da via - como se fossem lanças à espera dos condutores.
O que deveria ser feitoEssas defensas metálicas deveriam ser substituídas por outras, que não formem ângulos retos em relação aos motoristas que transitam pela Ipiranga. Poderiam ser guard-rails metálicos ou círculos de cimento, com areia dentro, capazes de absorver o impacto de uma batida sem destruir o veículo.

Árvores em curva acentuada de rodovia


Quem sai da ponte do Guaíba e percorre a BR-290 em direção a Eldorado do Sul em seguida encontra uma curva para a esquerda. Na face externa da curva, área para onde o veículo tende a se dirigir em caso de descontrole, há uma sucessão de grossos eucaliptos formando uma espécie de armadilha a menos dos nove metros recomendados como área livre de escape. Um choque em um caule a 80 km/h apresenta elevado risco para o motorista.

O que deveria ser feito

Uma das possibilidades é cortar as árvores, que não são de espécie nativa. Outras medidas, de menor impacto, seriam a instalação de um guard-rail metálico ao longo do trajeto da curva, ou o plantio de espécies vegetais arbustivas, que absorvem a energia do automóvel antes do impacto com os caules das árvores maiores.
Poste flexível é testado no Estado

Quem passa distraído não percebe a diferença. É preciso um olhar mais atento para notar os postes da rede elétrica fabricados em fibra de vidro, mais leves e flexíveis, instalados em ruas movimentadas de Canoas, Novo Hamburgo e São Leopoldo.
A novidade está em fase de testes na Região Metropolitana e promete reduzir o número de mortes no trânsito, o que já ocorreu em países que adotaram a nova tecnologia, como Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha.
Diferentemente dos postes de concreto e madeira, os de fibra de vidro absorvem o impacto de uma colisão e dificilmente arrebentam. Tantos benefícios, no entanto, têm um preço alto.
Cerca de R$ 1,6 mil, contra os R$ 800 a R$ 900 de um poste de concreto, por exemplo.
No país, a empresa fornecedora dos postes, Petrofisa do Brasil, tem sede em Curitiba, no Paraná. Fabricante de tubos e conexões, no final de 2003, por solicitação da Companhia Paranaense de Energia (Copel), desenvolveu em caráter experimental postes de poliéster reforçado com fibra de vidro para a rede elétrica.
Mesmo no improviso, a iniciativa deu tão certo que, em um mês, entrou em funcionamento na empresa uma máquina importada para atender especificamente à demanda da fabricação de postes.
No Estado, quem está testando a novidade são as distribuidoras de energia CEEE e AES Sul. A CEEE deve instalar ainda este mês um poste de 11 metros na orla de Torres.
Problemas com a maresia levaram a companhia a optar pela fibra de vidro.
- O poste de fibra de vidro nos chamou a atenção pela flexibilidade e durabilidade, mas só com o tempo para podermos avaliar o custo-benefício - argumenta o diretor de Distribuição da CEEE, Rogério Sele da Silva.
A assessoria de imprensa da AES Sul está orientada a não comentar o assunto, por ainda estar em fase de testes. Os três postes cedidos pelo fornecedor à distribuidora foram instalados na Avenida Adão Rodrigues de Oliveira, em Novo Hamburgo, na margem da BR-116.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Galhos prejudicam visibilidade nas vias


31 de janeiro de 2009 , Jornal Zero Hora
Galhos prejudicam visibilidade nas vias

Árvores sem poda encobrem placas indicativas e sinaleiras da cidade

Árvores que dão sombra e embelezam as ruas também podem atrapalhar o trânsito das cidades. Na Capital, galhos de espécies frondosas avançam sobre sinalização e semáforos. A obstrução de placas e sinaleiras em pontos movimentados pode acarretar acidentes, uma vez que, com a visão encoberta, motoristas podem ser obrigados a fazer uma manobra arriscada e condutores de outras cidades perdem um importante meio de orientação.Segundo a prefeitura, existem 1,2 milhão de árvores nas ruas e avenidas da Capital. A solicitação de poda pode ser feita pelos telefones 156 ou 118.Confira algumas vias na cidade onde se orientar pela sinalização é um grande desafio:
eduardo.rodrigues@diariogaucho.com.brEDUARDO RODRIGUES
Contraponto

O que diz Jorge Antônio Júnior, gerente de Mobiliário Urbano e Sinalização Viária da EPTC
Segundo ele, os pedidos de podas são feitos a partir de indicações de moradores e da observação dos agentes e das equipes de manutenção. Em 2008, foram feitas 307 podas. Este ano, a EPTC encaminhou 27 pedidos. De acordo com a Smam, os pedidos da EPTC são priorizados por tratarem-se da desobstrução da sinalização de trânsito.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A todos pais...


"Nossos Pais descobrem que um ser está para nascer e trazer as suas vidas um brilho de luz.
A cada sorriso , palavra, olhar ou suspiro, uma cachoeira de lágrimas parece inundar seus olhos de alegria e paz.Nos tornamos adolescentes e a busca pela independência é cada vez mais clara.
A nossa vontade de conquistar espaço nos distância de quem sempre nos amará, esquecemos a família. Esquecemos de dizer o quanto os amamos.
Mas um dia nossos entes queridos se vão. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós o que mais amamos.
Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada "meus pêsames" parece pesar.
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo a culpa de nunca ter dito: "te amo"; "preciso de você", "estou sempre aqui", "me preocupo", e como se não bastasse vem à frase mais forte "a culpa foi minha".
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a importância.
E a resposta para essa dor? O tempo e uma certeza:Quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos.
E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza:Não importa onde estejam, estarão sempre conosco."
Autor Desconhecido.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

1 ano depois...muita paz e luz minha filha!

O amor suporta qualquer barreira, não importa a distância...é apenas uma mudança...
Realmente tudo mudou e principalmente eu, não sou a mesma e nunca mais serei, perdi minha metade e hoje aprender a sobreviver só com um lado do corpo é difícil, estou tentando a cada dia viver no meu mundo pois as pessoas realmente não imaginam o que é ter um problema de verdade, elas fazem de suas vidas um problema.
Talvez por isso seja mais difícil buscar paz, tranquilidade e equilíbrio...
A Ale tem um diário e ali ela diz muitas coisas como “me defina sorte”, sorte é poder acordar todo dia e ver as pessoas a quem tu ama ao teu lado, sorte é poder lutar pelas coisas que te fazem bem, sorte é poder ter um trabalho, sorte é poder ter saúde, sorte é poder ter uma família, sorte é poder ter amigos, sorte é poder ter filhos e todo dia abraçar e beijar não importando quanto sacrifício se faça, mas estão ali contigo na batalha.
Quanto a mim eu nem sei como estou, nem sei como consegui chegar até aqui 1 ano depois, tudo que eu queria era estar com minha filha...
Ontem fui colocar flores no poste do acidente, para mim mãe não vai passar nunca...nunca é muito tempo, é muito longe é um aperto tão grande no coração que fico feliz que muitas pessoas nem imaginem o que seja. Cada dia que acordo é um dia a menos...
Enfim acredito que minha filha é especial o mundo dela já era diferente do nosso, sei que ela esta bem onde esta, pois é só uma menina... com sonhos...com sorte...com uma vida pela frente...
Tenho sorte! Tenho duas filhas maravilhosas...e agradeço a DEUS por ter me dado a ALE em especial pois aprendi muito com ela e dei a ela o meu melhor como mãe...mas como mãe aprendi o que é sofrer, amar e sentir saudades de verdade, esta é a parte mais difícil.
Infelizmente tudo não depende de mim estou fazendo minha parte, mas nada mudou as armadilhas existem e nada foi feito para melhorar, será que vamos ter de perder mais jovens para ter maior segurança e responsabilidade.
Quero dar um abraço a cada mãe que perdeu seu filho e sabe como é complicado acordar todo dia...Leda, Maria Glória, Lia, Ceres, Diza, Mariusa, Martha, Aurimar, Marilene, Maria Isabel, enfim não importa o nome que tenha, não faz diferença, estas mães já são diferentes por si, especias, que tenham muita paz e levem luz e harmonia a suas famílias.
Com carinho Lisette Feijó.

A coincidência e a mensagem da mãe



02 de fevereiro de 2008, Jornal Zero Hora
Trânsito

A coincidência e a mensagem da mãe

A colunista Mariana Bertolucci explica na coluna RS VIP de hoje e detalha em seu blog na zerohora.com a coincidência de ter publicado ontem uma foto de Alessandra Feijó. Antes da impressão do Segundo Caderno, que ocorreu horas antes da morte de Alessandra, Mariana ligou para a mãe dela, Lisette, para contar que a foto seria publicada e ouviu que a filha adoraria a imagem, que mostrava também a tatuagem de uma bruxinha.
Ontem, em meio à dor, Lisette enviou para o blog de Mariana uma mensagem para todos os jovens:Mari, adorei a foto da minha bruxinha mas não queria que seu vôo fosse tão alto que não pude alcançar mais. A todos adolescentes: também fui uma, mas hoje vocês estão indo além do controle. Ainda são crianças e querem voar.
Têm de colocar os pés no chão, parar e pensar.
Minha filha é maravilhosa, eu a amo muito e sei que não vou mais tocar nela, mas ela estará comigo o resto de minha vida. Mari, obrigada pela mensagem, com carinho Lisette.
Lisette Feijó, mãe de Alessandra

O sorriso de Alessandra




Sexta-feira, 01 de fevereiro de 2008

O sorriso de Alessandra

Quando conheci Alessandra Feijó no aniversário de um ano da academia Body One fiquei curiosa em saber de onde vinha toda aquela graça contagiante.
Não sabia quem eram seus pais.
O que chamou minha atenção naquela noite de setembro foi a maneira como Alessandra envolvia a todos, circulando pela festa toda estilosa e cheia de personalidade, com sua simpatia e sorriso de moleca no corpo de mulher.
Quando conversamos, eu que tenho paixão por adolescentes já que por anos escrevi sobre e para eles, lembrei de mim quando tinha sua idade. Dos sonhos que tinha, da alegria que se sente quando se tem 18 anos.
Encantada pela magia das bruxinhas do bem, ela me mostrou a bonita tatuagem nas costas e falamos rapidamente sobre como é importante acreditar em algo. Com os olhinhos espertos e brilhantes, ela brincou comigo, sapeca:
_ Sou uma bruxinha do bem, ela sempre me acompanha.
Ontem, quis contar a sua mãe que publicaria a foto e liguei para Lisette, também dona de uma personalidade alegre e atenciosa:
_ Ai que bom que vais publicar, Mari. Vou contar para ela. Ela vai adorar _ me respondeu feliz.
Não encontrei explicações para ter escolhido justamente esse dia para publicar o bonito retrato de Alessandra na edição que foi impressa na tarde de quinta -feira.
Ela não viu sua foto em RSVIP mas o que fica em nossas lembranças é seu sorriso forte e seu olhar vibrante.

Postado por Mariana Bertolucci às 12h47, /02/02/2008